quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Eu, o gordo e nosso pudim de leite
Como ordem natural, primeiro separo os ingredientes, preparo as receitas, experimento, e só depois escrevo sobre elas. Com o pudim de leite foi um pouco diferente. Separei os ingredientes, fiz a calda, reservei, misturei os outros itens e levei ao forno em banho-maria. Depois de assado deixei esfriar, e ... Bem, pede a receita que eu guarde o pudim na geladeira e espere ao menos 6 horas antes de desenforma-lo. Seis longas horas, que decidi mata-la, escrevendo sobre a sobremesa que ainda não ficara pronta.
Acho de bom tom confessar que esta é minha segunda experiência com o pudim. A primeira - apesar do preparo simples e de toda paciência enquanto o dito cujo encorpava na geladeira - no momento de desenformar, sob olhares ansiosos, meus e de meus filhotes, Sandrinha e Davi, meu pudim desabou, desmontou sobre a bela travessa que havia reservado a ele. Ficou horroroso, parecia ter sofrido um ataque aéreo terrorista. Para as crianças - ainda bem que só haviam elas como testemunhas - tudo virou festa. Verem meu pudim em ruínas, enquanto eu levantava a forma, foi divertido. Vê-las dando colheradas e mais colheradas no pudim desmoronado me fez esquecer a frustração. Acabou virando festa.
Já são quase meia noite , lá se vão seis horas de espera novamente, os filhos já estão dormindo, comigo apenas o computador e o Jô Soares com um anônimo na minha tv. Fiz alguns ajustes na receita e decidi pagar, melhor, esperar pra ver. Numa ultima checada, a dez minutos atrás conclui que era o momento de desenformar. Decidido, num só golpe, virei a forma, senti a calda escorregar e chegar na travessa. Apreensivo forcei um pouco a vasilha para cima, olhei para a televisão, o auditório ria, talvez mais uma das deliciosas sacadas do gordo. Mais confiante retirei totalmente a forma e , aí meu deus, deu certo, lindo e inteiro. De um marfim brilhante nas laterais e caramelo escuro em cima, minha sobremesa desta vez se segurou, manteve-se em pé. Feliz da vida, vaidoso, desejei platéia, alguém para dividir meu entusiasmo. Talvez não as crianças, desconfio que elas vêem mais graça no pudim em escombros. Na televisão, como se pudesse ouvir meu desejo o Jô se aproximou da câmera, olhou do lado de cá e num gesto de aprovação disparou: Beijo do gordo.
Estou satisfeito, valeu esperar, a sobremesa ficou deliciosa.
Desenformado, faltando um pedaço, meu pudim volta a geladeira.
Ops, faltou a foto.
PUDIM DE LEITE
Ingredientes
Para a calda
160 g de açúcar
75 ml de água
Para o pudim
1 l de leite
2 colher de chá de essência de baunilha
180 g de açúcar
6 gemas
4 ovos
Preparo
Calda
Derreta o açúcar em uma panela. Acrescente a água e mexa com cuidado até que o caramelo dissolva totalmente. Regue uma forma para pudim com o caramelo, cobrindo o fundo e as laterais.
Preaqueça o forno a 170ºC.
Pudim
Numa panela, ferva o leite com a baunilha e metade do açúcar. Bata o açúcar restante com as gemas e os ovos até ficar homogêneo.
Despeje, aos poucos o leite fervido nessa mistura, mexendo sempre.
Distribua na forma caramelizada e asse em banho-maria por cerca de 50 minutos ou até que esteja firme. Retire do forno, deixe esfriar e refrigere por, no mínimo 6 horas. Desenforme e sirva
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Dry-martini - mexido, e não batido
Ernest Hemingway teria dito uma vez que se alguém se perder num lugar ermo, deserto, sem o menor sinal de vida, não precisa se desesperar. Basta preparar um dry-martini. Imediatamente vai aparecer alguém do nada e dizer: você esta preparando o drink de forma errada.
Exageros a parte, não é difícil encontrar quem prepare um dry-martini, ou apenas martini para os íntimos, de forma diferente. A maioria dos barmans e apreciadores conhecem uma receita inédita para o coquetel mais famoso do mundo.
Batido ou mexido, com azeitonas verdes ou casca de limão, esse drink seco, cheio de controvérsias, leva em sua preparação o gim como ingrediente base e vermute bem seco como coadjuvante. As discussões mais calorosas quase sempre diz respeito a dosagem certa dessas bebidas e a forma como são misturadas. Alguns defendem apenas algumas gotas de vermute sobre pedras de gelo, seguido por uma dose de gim, outros preferem, como gostam de brincar, apenas a sombra da garrafa do vermute sobre o destilado.
Cheio de lendas e rituais o dry- martini tornou-se ícone pop da cultura ocidental e conquistou apreciadores no mundo inteiro, anônimos e celebridades como John Doxat - famoso escritor americano que dedicou um livro inteiro sobre a bebida - e o mais famoso agente secreto do cinema, James Bond, que prefere bebe-lo com vodca, em vez de gim e batido, nunca mexido.
Vou dar minha contribuição nessa discussão e postar minha receita preferida.
Cheers.
DRY-MARTINI
Ingredientes
1 dose de London Gin
1/4 dose de vermute Noilly Pratt
Casca de limão
1 azeitona verde
Gelo
Preparo
Passe a casca de limão no interior de uma taça de martini. Descarte as cascas. Encha a taça com gelo e reserve.
Num copo misturador coloque 6 pedras de gelo e sobre eles o vermute.
Acrescente o gin na mistura e com o auxilio de uma colher bailarina misture as bebidas delicadamente por pouco tempo.
Descarte o gelo e o excesso de água da taça.
Coe a bebida na taça gelada e mergulhe a azeitona verde, espetada em um palito. Sirva imediatamente
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Salada de pepino com uvas itália e hortelã - sabor e leveza
Composto de 95 % de água, rico em fibras e de teor de calorias, o pepino é excelente opção para uma salada leve e refrescante nesses dias de sol a pino e baixa umidade. Da família do melão, do chuchu e da melancia, ele esta presente quase sempre em saladas, sanduíches frios e picles.
Em fatias, ralado, em cubos, sozinho ou acompanhado de outros ingredientes, o pepino, com seu sabor suave, combina muito bem com um vinagrete básico (ver receita no post - azeites, especiarias e sabores) ou com molhos aromatizados com menta.
Gosto muito de prepara-lo com uvas Itália e molho de iogurte com hortelã. Ah, e servir gelado.
SALADA DE PEPINOS COM UVA ITÁLIA E HORTELÃ
Ingredientes
4 pepinos japonês
2 colher (chá) de sal
200 g de uva itália
2 colher (sopa) de hortelã fresca picada
7 colheres (sopa) de iogurte natural desnatado
4 colheres (sopa) de maionese light
Pimenta do reino moída na hora (opcional)
Preparo
Corte o pepino em cubos pequenos, cerca de 0,5 cm, com casca. Disponha-os bem espalhados em uma peneira grande. Polvilhe sal e deixe eles desidrataram por 20 minutos.
Pique as folhas de hortelã. Reserve
Corte as uvas ao meio e retire as sementes. Corte cada metade ao meio de novo. Reserve
Enxágüe os cubos de pepinos em água corrente para eliminar o excesso de sal.
Numa tigela, junte as uvas, os cubos de pepinos e a hortelã. Acrescente o iogurte desnatado, a maionese light. Misture bem. Acerte o tempero com sal e pimenta do reino. Leve a geladeira. Sirva gelada.
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Vinhos, sem tropeços - vida engarrafada
Aprendi que vinho é bebida viva, um fermentado que esta sempre em evolução. Que, assim como nós, ele nasce, cresce, amadurece, atinge seu melhor momento, envelhece e morre. Se tratado de maneira correta - armazenamento, temperatura,
transporte - não terá sua vida abreviada por doenças causadas, muitas vezes, por simples descuidos.
Quando envelhecido com tranqüilidade o bom vinho enriquece. Suas diferentes características - taninos, acidez, frutas, álcool - se equilibram, e nos presenteia com uma bebida harmoniosa.
Tratando de uma bebida viva, no momento de servi-lo, alguns detalhes não podem passar despercebidos e comprometer todo o trabalho de guarda. Servir e degustar um vinho corretamente exige conhecimento e dedicação.
Pense nisso quando for abrir a próxima garrafa:
Ao abrimos uma garrafa de vinho, o oxigênio envolve o liquido e o acorda. Nesse momento a bebida se revitaliza, ganha força, seus aromas e perfumes se desprendem e se tornam evidentes. Se possível, dê um tempo ao vinho depois de aberto, ou jogue-o com vigor num decanter para oxigenar. Perceba que a cada minuto ele irá crescer, melhorar.
Jamais arrolhe o vinho durante a degustação, isso interrompe seu processo de crescimento, vai força-lo de novo a prisão e, sem oxigênio, vai voltar a hibernar.
Deguste o vinho do começo ao fim, note o quanto ele se desenvolve, como cada taça é única e cheia de sensações que teimam em nos surpreender.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Azeites aromaticos - óleos, especiarias e sabores
Pensamos em azeite sobretudo como parte de tempero para saladas verdes, mas ele também e usado de muitas outras maneiras: em marinadas, em saladas de vegetais , grãos, salada de macarrão, regados em preparações quentes e conservas. Assim como o vinho, cada azeite tem uma textura, aroma, sabor e corpo diferentes. E a definição do qual é melhor vai de acordo com o paladar de cada pessoa.
Segundo a publicação Revista do Vegetariano, o tipo de solo, colheita, manuseio e tempo que as azeitonas levam para serem prensadas - não pode passar de cinco horas depois de colhidas - influenciará no grau de acidez e determinará se o azeite será extra-virgem (menos de 1% de acidez), virgem (menos de 1,5%) ou virgem fino (menos de 3%).
Compre óleos levando em conta tanto seu sabor quanto seu custo. Eles podem ter sabores próprios, ou podem servir apenas para levar outros sabores para uma vinagrete ou molho. Também costumam ser aromatizados para serem usados em saladas e conservas.
Separei algumas idéias deliciosas que podemos fazer, tendo um bom azeite em mãos.
Primeiro algumas dicas para fazer azeites aromáticos, que, além, de saborosos são ótimos para decorar uma mesa cheia de saladas e quitutes frios. Depois uma receita e dicas para um vinagrete perfeito para saladas.
Bom proveito
AZEITE AROMATIZADO COM MANJERICÃO
100 g de manjericão
30 g de folhas de salsa
500 ml de azeite
Preparo
Escalde o o manjericão e a salsa em água fervente por 20 segundos. Retire-as da água, coloque-as em água gelada e escorra-as bem. Seque-as em papel absorvente.
Bata as ervas escaldadas com metade do óleo, no liqüidificador até ficar uma mistura homogênea. Com o liqüidificador ainda funcionando, acrescente o azeite restante.
Se desejar, coe o azeite aromatizado com um filtro de café se desejar uma azeite mais claro, passando em seguida para uma garrafa bem limpa e seca.
Feche a garrafa e leve geladeira.
Dica.: você pode substituir o manjericão por outras ervas fresca, apenas mantenha a salsa para obter uma cor verde brilhante no azeite aromatizado
AZEITE AROMATIZADO COM ANIS ESTRELADO E CANELA EM PAU
Ingredientes
250ml de azeite
1 colher (sobremesa) de pimenta calabresa seca
1 colher (chá) de cravo
1 pedaço de canela em pau
1 anis estrelado
Preparo
Em uma frigideira, aqueça a pimenta calabresa seca, o anis, o cravo e a canela para liberar aromas e eliminar qualquer microorganismo que possa se desenvolver no azeite aromatizado. Com o fogo baixo, acrescente 1/3 do azeite na frigideira , aqueça sem ferver. Retire do fogo, adicione o azeite restante a mistura. Coloque em uma garrafa limpa e seca. Leve a geladeira.
Sugestão de uso: tortas, sorvetes, crepes doces e bolos.
RECEITA DE VINAGRETE BÁSICO PARA SALADAS
Ingredientes
150 ml de azeite
30 ml de vinagre de maçã
1 colher chá mostarda em pó
Sal a gosto
Pimenta do reino moída na hora a gosto
Preparo
Misture o vinagre com a mostarda, o sal e a pimenta do reino. Adiçione o azeite aos poucos enquanto bate a mistura até emulsificar. Acerte os temperos. Use imediatamente ou leve a geladeira até o momento de usar.
Dicas para um bom vinagrete:
- antes de misturar o azeite, primeiro dissolva o sal e outros temperos no vinagre. Só assim coloque o óleo.
- você pode usar diferentes tipos de óleos no vinagrete, inclusive os azeites aromatizados
- o vinagre também pode ser substituídos ou combinados com outros tipos de ácidos como: aceto balsâmico, frutas cítricas, vinho branco ou tintos.
- usando como referencia a receita básica de vinagrete, ouse e crie diferentes misturas para as mais variadas saladas.
- depois de um tempo guardado o vinagrete vai se separar. Guarde- o em vidro com tampa, assim quando tiver que usa-lo novamente, fica mais fácil para mistura-lo.
Gostaram das dicas?
Em breve posto deliciosas saladas usando os azeites aromatizados e vinagretes.
Inté.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Vinhos, sem tropeços - E se eu não gostar do vinho?
Voce não precisa ser enólogo, enófilo, sommelier ou algo parecido para degustar um vinho sem fazer feio. Claro, o mundo dos vinhos esta cercado de rituais e etiquetasque confunde a cabeça até de quem é entendido no assunto. Acertar logo na primeira garrafa vai ser um pouco difícil com tantas castas, terroir, e nuances (isso mesmo, o mundo dos vinhos tem vocabulario próprio). Mas, com um pouco de paciencia, uma boa amizade com o somellier do restaurante, algumas pesquisas na internet e atento as dicas que a partir de hoje voce vai poder acompanhar aqui no blog, garanto que sua vida vai ficar mais facil no que se refere a vinho.
Boa leitura e bom proveito.
E se eu não gostar do vinho, posso devolver?
Você só deve recusar o vinho que escolheu se este estiver defeituoso. Se o vinho está perfeitamente bom mas não era bem o que você queria, paciência. Contudo se foi o sommelier que escolheu o vinho, esta troca é mais fácil. Se você for trocar o vinho, não por outra garrafa do mesmo, mas por um vinho diferente, a etiqueta manda que você não peça um vinho muito mais barato, pois pode parecer que você se arrependeu do preço e não do vinho.
A maioria dos restaurantes irá aceitar a recusa da garrafa sem discussão. Caso o sommelier discorde de você em relação à sanidade do vinho, este deve indicar ao cliente para que não troque por uma outra garrafa do mesmo vinho, pois neste caso o problema não era do vinho mas de incompatibilidade deste com o gosto do cliente. A tolerância na questão da troca varia muito de restaurante para restaurante, nem todos seguem o lema “o cliente tem sempre razão”. Vale sempre a conversa, o entendimento e o bom senso.
Boa leitura e bom proveito.
E se eu não gostar do vinho, posso devolver?
Você só deve recusar o vinho que escolheu se este estiver defeituoso. Se o vinho está perfeitamente bom mas não era bem o que você queria, paciência. Contudo se foi o sommelier que escolheu o vinho, esta troca é mais fácil. Se você for trocar o vinho, não por outra garrafa do mesmo, mas por um vinho diferente, a etiqueta manda que você não peça um vinho muito mais barato, pois pode parecer que você se arrependeu do preço e não do vinho.
A maioria dos restaurantes irá aceitar a recusa da garrafa sem discussão. Caso o sommelier discorde de você em relação à sanidade do vinho, este deve indicar ao cliente para que não troque por uma outra garrafa do mesmo vinho, pois neste caso o problema não era do vinho mas de incompatibilidade deste com o gosto do cliente. A tolerância na questão da troca varia muito de restaurante para restaurante, nem todos seguem o lema “o cliente tem sempre razão”. Vale sempre a conversa, o entendimento e o bom senso.
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Caldos, sopas e renites
Há dias andava com vontade de saborear um caldo de milho verde com parmesão, muito comum aqui em casa em época de inverno.
Há semanas também espero por um dia frio, uma noite chuvosa - como cenário - para uma sopa bem quente com generosas fatias de pão cascudo e bom vinho.
Segunda-feira passada tive um estimulo. Fui pra cozinha decidido a preparar meu caldo de milho, e , de quebra, um saboroso creme de cabotia com cream-cheese.
Não foi um começo de semana de temperaturas baixas, muito menos chuvoso, alias, um dia seco e quente. Mas por conta de uma renite atacada e uma inflamação na garganta, que me sentenciou a engolir somente coisas liquidas, pude saciar minha vontade de caldos. Sem vinhos, claro, no máximo água natural, por conta dos remédios.
Valeu o esforço, os caldos ficaram ótimos.
Eu já estou bem melhor
SOPA DE MILHO
Ingredientes:
1 cebola picada
2 dentes de alho picado
4 colheres (sopa) de azeite
2 lata de milho escorrida
3 colheres (sopa) de farinha de trigo
1,200 l de caldo de legumes aquecido
30 g de queijo parmesão ralado
Sal e pimenta do reino quanto baste
Preparo:
Refogue a cebola e o alho no azeite. Misture o milho e cozinhe por dois minutos. Acrescente a farinha e frite, mexendo, até dourar. Junte o caldo e deixe ferver. Retire do fogo e bata no liquidificador. Passe por uma peneira, devolva à panela e deixe ferver. Acerte o tempero. Sirva com parmesão ralado por cima.
CREME DE ABOBORA COM CREAM-CHEESE:
Ingredientes
1 k de abóbora descascada e cortada em cubos pequenos
6 colheres (sopa) de azeite
1 cebola picada
2 colher (chá) de gengibre picado
1 1/2 litro de caldo de legumes aquecido
4 colheres (sopa) de cream cheese
Sal e pimenta do reino a gosto
Modo de preparo
Em uma panela, aqueça o azeite, junte a cebola, o gengibre e a abóbora. Refogue por 5
minutos, mexendo de vez em quando.
Junte o caldo de legumes e cozinhe até a abóbora desmanchar. Deixe esfriar e bata no liquidificador até formar um creme.
Volte a panela, aqueça e misture o cream cheese. Acerte o tempero com o sal e a pimenta.
Dicas: se preferir substitua o cream cheese por requeijão.
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Risoto, como te adoramos ...
Um bom Risoto pede alguns cuidados durante a preparação.
O arroz arborio é o mais indicado para a preparação. De grãos curtos, é rico em um tipo de amido que se desprende do arroz durante o cozimento, dando a cremosidade característica do prato. Cebola e manteiga são complementos aromáticos indispensáveis, mas qualquer ingrediente pode ser agregado ao risoto, enriquecendo, assim, o seu aroma.
A panela deve ter o fundo grosso para reter bastante calor e poder cozinhar o arroz sempre em fogo alto, sem grudar no fundo. Quando finalizar o risoto com manteiga e parmesão faça isso com a chama apagada. Sirva imediatamente após o preparo.
Acrescentando diferentes ingredientes em uma receita básica, conseguimos fazer risoto de muitas formas - carne, vegetariano, misturando frutas com legumes ou carnes - claro que, sempre respeitando o tempo de cozimento de cada ingrediente e incorporando-o no tempo certo.
Primeiro vamos fazer um receita básica de risoto, que por si só já é muito saborosa, em seguida mais duas receitas bem saborosas. Siga a risca a quantidade dos ingredientes e todas as dicas de preparo. Certifique de que possui todos os ingredientes e que estes estejam separados por peso e medidas conforme pedido na receita. Tudo ok?
Vamos para as receitas:
RECEITA BÁSICA DE RISOTO
120 g de manteiga sem sal gelada
15 g de cebola picada grosseiramente
350 g de arroz arborio
100 ml de vinho branco seco
1,250 l de caldo de galinha (ou mais se necessário) quente
50 g de queijo parmesão ralado na hora
Preparo
Numa panela de fundo largo, derreta 20 g de manteiga. Acrescente a cebola picada e deixe-a ficar translúcida.
Acrescente o arroz arborio e toste até que o grãos fiquem bem envoltos na manteiga e bem quentes
Coloque o vinho branco e mexa até secar completamente.
Acrescente uma concha do caldo mexendo sempre. Quando secar, acrescente mais uma concha e assim sucessivamente, sem parar de mexer até que o arroz esteja al dente e cremoso.
Retire a panela do fogo e acrescente a manteiga restante e o queijo parmesão. Sirva imediatamente.
RISOTO DE FIGO SECO E PRESUNTO CRU
Ingredientes1 receita básica de risoto
150 g de Figo seco fatiado
50 g de gorgonzola
150 g de presunto cru em fatias
PREPARO
No meio do cozimento da receita básica acrescente o Figo seco e, no final, com o
fogo desligado, o gorgonzola com a manteiga e o parmesão. Sirva com as fatias de presunto cru.
RISOTO DE FUNGHI SECCHI
Ingredientes
70 g de fungui bem lavado, de molho em 1,500 l de água morna por 1 hora
1 colher sopa de Salsa picada
1 dente de alho
140 g de manteiga gelada
15 g de de cebola picada grosseiramente
100 ml de vinho branco seco
50 g de queijo parmesão ralado na hora
50 g de gorgonzola
350 g de arroz arborio
Sal e pimenta do reino moída na hora a gosto
Preparo
Retire o funghi da água morna e reserve o liquido.
Refogue o cogumelo em 20 g de manteiga com o alho. Tempere com sal e pimenta do reino.
Acrescente a salsa e reserve.
Prepare a receita básica de Risoto usando a água do funghi em vez do caldo de galinha. Nos últimos 5 minutos de preparo acrescente o refogado de funghi. Finalize com o gorgonzola, a manteiga e o parmesão.
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