segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Tábuas de frios - mosaicos saborosos

Tábuas de queijos e frios fazem parte, assim como saladas e sanduíches, do que classificamos - no mundo da gastronomia - como comida fria, e tem na apresentação e frescor dos ingredientes seu maior atrativo. Assim, selecionar matérias-primas de
qualidade e coloca-las de maneira harmoniosa sobre uma bela tábua, com certeza ira enriquecer sua mesa fria e render deliciosos elogios.
De inicio separe tábuas de diferentes formatos. Eu prefiro as redondas, mas há também as retangulares, ovais e quadradas, use as que mais lhe agradar. Quanto ao material, as clássicas de madeiras ainda são as mais charmosas, mas há também as de vidros, plásticos e papelão.
As tábuas podem ser montadas com queijos, frios ou mistas. Calcule um consumo médio de 250 g por pessoa e escolha 3 ou quatro tipos de frios com cores diferentes. Isso deixara sua tábua bastante farta e colorida.

A área de trabalho precisa estar bem limpa e higienizada, bem como as tábuas e ferramentas de trabalho. As mãos devem estar lavadas, sem o menor sinal de sujeira e ferimentos.
Separado todos os ingredientes é hora de dar inicio a montagem. Fatie os frios bem fininhos e dobre-os ao meio. Sobreponha-os na tábua começando pelas beiradas. Para dar um efeito colorido comece com os mais escuros em seguida colocando os mais claros, gradualmente, intercalando as cores.

Respeite sempre os limites das tábuas tomando cuidado para os frios não ficarem de fora. Reserve o centro das tábuas para queijos, picles, patês, frutas e decorações. Gosto muito de terminar minhas tábuas com alguma decoração feita com os próprios frios (foto). Decorações com cachos de uvas e frutas vermelhas ou ainda com flores feitas com vegetais deixam a tábua muito bonita. Azeitonas verdes ou pretas colocadas sob as fatias de frios dão as tábuas um efeito bem elegante. Abuse das frutas secas como uvas passas e damascos.

Castanhas são sempre bem vindas.
Se desejar monte os queijos em tábuas separadas. Use pedaços grandes, decore com uvas ou frutas vermelhas. Deixe por perto facas apropriadas para fatiar.
Combine vários tipos de pães numa cesta bem bonita. Patês e musses frios são ótimos acompanhamentos, e de fácil preparo. Tomate seco, aspargos, azeitonas e presunto são bons ingredientes para patês.
Se for montar as tábuas na véspera cubra-as com papel filme e guarde na geladeira, assim você as mantém protegidas de microorganismo patogenos.
Tenho certeza que com essa dicas você ira fazer tábuas de muito bom gosto.
Não esqueça: um bom vinho é sempre um excelente acompanhante para queijos e frios.

De uma passada nas dicas dos posts sobre vinhos, aqui no blog, e tenha uma recepção digna de um gourmant.

sábado, 29 de dezembro de 2012

Bolo de aniversario - Desejo de uma princesinha

Já a alguns anos, nos aniversários de meus filhos, tenho a prazerosa tarefa de fazer o bolo da festa. Não sou expert no assunto, mas, confesso, adoro bancar o aspirante a chef confeiteiro e encher a molecada de gostosuras. A cada aniversario me empenho para agradar aniversariante e convidados - familiares em sua maioria. Funciona mais ou menos assim: o dono da festa escolhe o sabor, pego um infalível pão de ló no caderno de receitas de minha mãe, pesquiso em meus livros um bom recheio e deixo a criatividade voar na hora da decoração. Tem dado certo.
Neste mês de dezembro a Sandrinha fez aniversario, 10 anos . O bolo tinha que ser especial. Para comemorar sua primeira década, minha princesinha desejou um bolo de chocolate com recheio de morango e chantily. Pedido feito, pedido realizado. Fiz do jeitinho que ela queria e, de quebra, caprichei na decoração para agrada-lá ainda mais. Vi em seus olhinhos o quanto ficou feliz com meu presente. Tarefa cumprida. Um breve descanso até março próximo quando o Davi fará a vez de aniversariante. Até lá.


BOLO DE CHOCOLATE COM MORANGO E CHANTILY

PARA O PÃO DE LÓ

Ingredientes
300 g de manteiga em temperatura ambiente
3/4 xícara (chá) de cacau em pó
1/2 xícara (chá) de água fervente
2 1/4 xícara (chá) de açúcar
4 ovos
3 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 colher (chá) de fermento em pó
1/2 colher (chá) de sal
1 xícara (chá) de leite
manteiga e cacau em pó para untar e polvilhar

Modo de Preparo

1. Preaqueça o forno a 180ºC (temperatura média). Com manteiga, unte 2 fôrmas redondas de 24 cm de diâmetro. Recorte 2 discos de papel-manteiga do tamanho do fundo das fôrmas. Cubra os fundos com os discos. Polvilhe com cacau em pó (o fundo e as laterais) e bata para retirar o excesso.

2. Coloque o cacau em pó numa tigela, passando por uma peneira. Regue com a ½ xícara (chá) de água fervente, misture bem e deixe esfriar. Reserve.
3. Numa tigela grande, junte a farinha, o fermento e o sal, passando todos os ingredientes pela peneira. Reserve.

4. Numa tigelinha, bata os ovos ligeiramente com um garfo, apenas para misturar. Reserve.

5. Na batedeira, coloque a manteiga em temperatura ambiente e bata até ficar fofa e clarinha. Aos poucos, junte o açúcar e continue batendo por alguns minutos, raspando as laterais da tigela com uma espátula. Sem parar de bater, junte os ovos batidos em duas etapas, batendo bem entre cada adição e raspando as laterais da tigela.

6. Na mistura de cacau, junte o leite e mexa bem. Com a batedeira à velocidade baixa, adicione alternadamente a mistura de cacau e a mistura de farinha. Comece e termine com a farinha e coloque pequenas porções em cada adição.

7. Divida a massa nas fôrmas preparadas. Gire cada uma das fôrmas sobre a mesa para nivelar a massa. Leve ao forno preaquecido para assar por cerca de 30 minutos ou até que o palito saia limpo ao espetar o bolo. Retire as fôrmas e deixe esfriar por 15 minutos. Vire os bolos e coloque-os sobre uma grade, com o papel-manteiga para baixo, e deixe-os esfriar completamente.


PARA A GANACHE

Ingredientes:
500 g de creme de leite fresco
500 g de chocolate meio amargo picado

Preparo:
Numa panela, ferva o creme de leite, retire do fogo e acrescente o chocolate. Misture até o chocolate derreter completamente. Deixe esfriar e leve a geladeira por no mínimo 6 horas.

PARA O CHANTILY

Ingredientes:
480 ml creme de leite fresco gelado
60 g de açúcar de confeiteiro
15 ml extrato de baunilha

Preparo:
Bata o creme gelado com os utensílios gelados até formar picos moles.
Adicione o açúcar e a baunilha e bata até chegar a consistência desejada. Reserve

RECHEIO DE MORANGO

Ingredientes:
1 k de morangos bem maduros
4 ramos de hortelã
90 Gr de açúcar
250 ml de água

Modo de preparo:

Lave os morangos na água fria e escorra-os. Corte os cabinhos e parta os morangos ao meio.
Numa panela media, ponha os morangos, a água, o açúcar e a hortelã. Leve a panela ao fogo médio e deixe ferver por 5 minutos. Desligue o fogo, e deixe esfriar totalmente. Reserve


PARA A DECORAÇÃO

Barras de kit kat
Confetes de chocolate
Fita decorativa

MONTAGEM


Umedeça a base de um pão de ló com a calda do morango. Espalhe sobre o bolo, pedaços do morango em calda. Sobre os morangos espalhe o chantily deixando aproximadamente 1,5 cm da extremidade do massa sem o recheio. Coloque o outro bolo em cima do pão de ló recheado, sem aperta-lo para não expulsar o recheio. Com o auxilio de uma espátula espalhe o ganache por todo o bolo. Decore a lateral colando as barras de kit kat no ganache, passe uma fita em volta e dê um laço. Espalhe os confetes na base do bolo preenchendo todo espaço. Leve a geladeira até o momento de servir.


Fontes: blog panelinha/livro 400 g

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Pavê de abacaxi com chantily - camadas, camadas e camadas deliciosas

Cresci vendo minha mãe preparar deliciosos pavês. De família grande e casa sempre cheia, lembro dos almoços de domingo sempre encerrados com grandes travessas marinex repletas com a iguaria que viria acompanhar boa parte de minha vida. Talvez por meu pai ser grande apreciador desse doce, de origem francesa feito em camadas e servido sempre gelado, minha mãe se superava cada vez que se propunha a prepará-lo.
Clássico; com bolachas champagne, de sonho de valsa, de abacaxi, de pêssego, morango... o pavê talvez seja, na minha opinião, uma das três sobremesas mais fáceis de fazer, as outras seriam a gelatina e a mouse. Escolhido o creme que mais agradará aos convidados, basta combinar bolachas com chocolates, frutas, bolos, montar em camadas e deixar algumas horas na geladeira. Pronto. Simples assim.

Gosto de preparar vez ou outra uma receita que minha mãe fazia com freqüência e que com certeza era uma das preferidas do meu pai. Fiz ontem em casa e ficou divina. A receita segue abaixo.

Uma ultima coisa: quando vir com a sobremesa da geladeira para a mesa, vá pensando numa resposta bem criativa a inevitável e impagável pergunta de algum fanfarrão: É pavê ou é pra comer?

Pavê de abacaxi com chantily

Ingredientes
•1 unidade(s) de abacaxi em cubos médios
•1xicara (chá) de açúcar
•1 lata(s) de leite condensado
•1 xícara(s) (chá) de leite
•3 unidade(s) de gema de ovo
•2 colher(es) (sopa) de manteiga
•1 lata(s) de creme de leite
•1 pacote(s) de biscoito champagne
•100 gr de coco ralado(s)

Cobertura de Chantily
•480 ml de creme de leite fresco gelado
•60 g de açúcar de confeiteiro
•15 ml de extrato de baunilha

Preparo
Leve ao fogo médio o abacaxi e o açúcar até o abacaxi começar a ficar dourado. Deixe esfriar.
Em uma panela coloque o leite condensado, o leite, as gemas peneiradas e a manteiga e leve ao fogo médio mexendo cada 2 minutos até engrossar.
Retire e acrescente o creme de leite. Misture e reserve.

Chantily
Bata o creme gelado na batedeira com os utensílios gelados até formar picos moles. Adicione o açúcar e a baunilha e bata até chegar a consistência desejada. Reserve.

Montagem

Monte o pavê em uma fôrma retangular ou em taças individuais. Espalhe os biscoitos molhados na calda do abacaxi.
Distribua sobre eles o creme de gemas, um pouco de côco ralado e, por último, o abacaxi.
Espalhe o chantily e decore com o restante do côco ralado. Leve para gelar por 4 horas.


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Vinhos, sem tropeços - Equilíbrio, como saber?


Hoje em dia a grande maioria dos vinhos está pronta para consumo logo após ser engarrafada. Rótulos vendidos abaixo dos 25 dólares quase sempre estão prontos para serem bebidos. Vinhos feitos a partir de uvas de melhor qualidade, cultivadas em melhores condições tendem a ter preços maiores. E qualidade geralmente vem associada ao potencial de envelhecimento.

Saber quando um vinho esta pronto para ser bebido depende muito da nossa habilidade em detectar a concentração de taninos, frutas, acidez e álcool presentes na bebida e do equilíbrio desses quatro elementos – um exercício que deve ser feito toda vez que uma nova garrafa é aberta.

Depois de uma análise visual e olfativa é na boca que buscamos identificar cada elemento e sua intensidade.
A fruta é percebida pela sensação tátil do vinho na boca - um curto período e os sabores do vinho serão liberados. O tanino, responsável pela estrutura do vinho, é percebido ao redor das gengivas como uma sensação de secura tal qual quando bebemos chá preto. Aquela sensação de azedo sentido nas laterais da língua, provocando salivação, é o nível de acidez do vinho. O álcool é percebido na parte posterior da língua como uma sensação de calor, principalmente depois que a boca expulsa o vinho garganta adentro.

À medida que um vinho envelhece a concentração de frutas e taninos tende a diminuir, enquanto a acidez e o álcool permanecem constantes. Assim, um vinho com mais fruta e taninos que acidez e álcool tendem a melhorar com o tempo.
Quando os quatros elementos atingirem um bom equilíbrio, o vinho estará pronto para consumo. Permanecerá assim durante um bom tempo e poderá ser guardado por um período de tempo variável.

Faça um teste prazeroso. Compre algumas garrafas de um mesmo rótulo de vinho de guarda, ainda bem jovem, armazene-as corretamente e comprometa-se abrir uma garrafa por ano, sempre na mesma data. Faça anotações sobre cada elemento e sua intensidade, sua evolução e o melhor momento para degustá-lo em todo seu esplendor.

Cheers!!!

Fonte: livro: 1000 segredos dos vinhos

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Tequila Sunrise - Travessura de um Stone


Apadrinhado por Mick Jagger, líder dos Rolling Stones, que no final dos anos 70, contrariando ordens medicas, durante uma turnê teria bebido todos que tinha direito e um pouco mais sob o disfarce da cor alaranjada, por conta do suco de laranja, o drink Tequila Sunrise é um dos poucos coquetéis clássicos que se tornaram ícones da nossa cultura pop. Difícil precisar com exatidão quando e quem o teria feito pela primeira vez. Uma das teorias diz ter sido criado nos anos 40, nos Estados Unidos, quando a principio a tequila era misturada com suco de limão e licor de cassis. Posteriormente o suco foi trocado pelo de laranja e o licor pelo grenadine – xarope de romã - dando a mistura o tom vermelho alaranjado e a aparência de um nascer do sol.

Tequila como destilado base, suco de laranja, lances de grenadine e cubos de gelo fazem deste long-drink uma ótima opção para temporadas quentes de verão, seja a beira da piscina, num churrasco com amigos ou em noites de festas.

Vamos fazer um Tequila Sunrise? Segue abaixo minha receita preferida.


Ingredientes:
1 dose de tequila prata
Suco de laranja
Granadine ou groselha
Gelo em cubos

Preparo:
Encha um copo longo com as pedras de gelo. Coloque a dose de tequila. Complete com o suco de laranja. Derrame pela parede do copo 1/3 de dose do grenadine e deixe-o escorrer até o fundo. Decore com fatia de laranja e cereja.

Cheers!!!

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Bolinhos de carne seca e cabotia


Trabalhar a noite faz com que meu Happy-hour comece e se estenda madrugada adentro. Ao menos uma vez na semana costumo freqüentar alguns bares, altas horas da noite, para encontrar amigos e colegas da profissão, jogar conversa fora, beber coca zero com gelo e limão - bebidas só a trabalho, rsrs - e me empanturrar de bolinhos fritos de tudo quanto é sabor e recheio - porque ninguém é de ferro.
Noite dessas me serviram uma porção de bolinho de carne seca com cabotia tão saboroso que não resisti; pedi a receita para o garçom.
Segunda-feira, dia de folga, resolvi por a mão na massa e fazer os tais bolinhos. Algumas pequenas adaptações e o final ficou muito bom.
Ah, provei meus bolinhos com coca zero, mas o pessoal aqui em casa garantiu que com uma cervejinha também fica ótimo.

Ingredientes
2 kg de cabotia descascada e cortada em cubinhos
350 ml de caldo de legumes quente
200 gr de parmesão
3 colheres de sopa de manteiga
2 xícaras de farinha de trigo
500 gr de carne seca
Óleo de soja
1 cebola media picada
2 dentes de alho picado
Pimenta do reino
Farinha de rosca

Modo de preparo:


Aqueça um pouco de óleo numa panela grande. Acrescente a cebola e deixe fritar até ficar translúcida. Acrescente o alho e deixe dourar. Coloque a cabotia na panela e refogue bem. Adicione o caldo de legumes e deixe cozinhar até a abóbora ficar bem mole. Quando ela já estiver no ponto para amassar, coloque a manteiga e o parmesão ralado e vá mexendo e amassando. Em seguida, acrescente a farinha de trigo, até ficar na consistência de um purê. A farinha deve ser colocada aos poucos, até o ponto de modelar os bolinhos. Cuidado na hora de colocar o trigo. Quanto mais farinha melhor para modelar porém pode deixar seu bolinho com muito gosto de trigo. Deixe esfriar e guarde a massa na geladeira para encorpar e ficar mais firme.

Recheio:

Deixe a carne seca por aproximadamente15 minutos na panela de pressão. Depois que ela esfriar, desfie-a com as mãos. Não é necessário dessalgar. Refogue a carne desfiada numa frigideira aquecida com um pouco de óleo e cebola.

Finalização:

Faça bolinhos, recheie com carne seca, e finalize em formato de croquete. Passe na farinha de rosca e frite em óleo bem quente.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Panquecas com creme de requeijão, castanhas, calda de maracujá e sorvete


Gosto de panquecas, se recheadas com frutas ou doces melhor ainda. E se vier com sorvete e calda caseira, mando a dieta passear sem o menor remorso. Fácil de fazer, esses rolinhos costumam fazer a alegria da turma aqui em casa. Inspiração não falta na hora de decidir o que será envolvido pela massa. Quase tudo na geladeira pode ser transformado em saborosos recheios. Aprendi fazer a massa da panqueca com um grande amigo chef de cozinha. Com poucos ingredientes e simples preparo, em pouco tempo produzimos levíssimos discos que podem ser apinhados uns aos outros sem grudar.
A receita do post leva creme de requeijão com castanhas, além de sorvete e calda de maracujá. Tudo muito fácil e de rápido preparo.
Na hora de montar, não esqueça, um toque de capricho deixará sua sobremesa também deliciosa aos olhos.

PANQUECA

Ingredientes:
3 copos de trigo
3/4 de água
1 ovo
1 colher sopa óleo soja
1 colher de café de sal
Óleo para untar

Preparo:
Bata todos os ingredientes no liquidificador até virar uma massa bem mole. Unte uma frigideira rasa antiaderente com óleo e aqueça em fogo médio. Com uma concha coloque de uma só vez um pouco da massa mole na frigideira (quantidade suficiente para cobrir o fundo da panela com uma camada fina). Deixe cozinhar até começar a dourar e desgrudar do fundo da frigideira. Vire a panqueca e deixe dourar o outro lado. Retire a panqueca e reserve. Repita o processo acabar a massa.

CREME DE REQUEIJÃO

Ingredientes
100 g açúcar mascavo
100 g Manteiga
400 g Requeijão em temperatura ambiente
Castanha de caju moída

Preparo
Em fogo médio misture a manteiga e o açúcar mascavo até obter uma calda escura. Baixe o fogo e acrescente o requeijão. Mexa até obter um creme bem liso. Se desejar aumente ou diminua a quantidade de requeijão para um creme mais ou menos doce. Desligue o fogo e acrescente as castanhas trituradas. Deixe esfriar. Reserve


CALDA DE MARACUJÁ

Ingredientes
2 xícara (chá) de polpa de maracujá com as sementes
1 xícara (chá) de açúcar
2 colher (sopa) de amido de milho
1 1/2 xícara (chá) de água

Preparo
Dilua o amido de milho na água e junte aos demais ingredientes. Leve ao fogo médio em uma panela e cozinhe mexendo vez ou outra até a calda ficar espessa e brilhante.
O ponto é de geléia mole, lembre-se que ao esfriar ela ficará mais encorpada.

Montagem

Aqueça a calda e reserve. No centro de cada disco de massa coloque um pouco do creme de requeijão. Feche, e arrume-a em um prato. Coloque uma bola do sorvete de baunilha ao lado da panqueca. Regue com um pouco da calda de maracujá quente. Decore com folhas de hortelã e paus de canela. Sirva imediatamente.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Eu, o gordo e nosso pudim de leite


Como ordem natural, primeiro separo os ingredientes, preparo as receitas, experimento, e só depois escrevo sobre elas. Com o pudim de leite foi um pouco diferente. Separei os ingredientes, fiz a calda, reservei, misturei os outros itens e levei ao forno em banho-maria. Depois de assado deixei esfriar, e ... Bem, pede a receita que eu guarde o pudim na geladeira e espere ao menos 6 horas antes de desenforma-lo. Seis longas horas, que decidi mata-la, escrevendo sobre a sobremesa que ainda não ficara pronta.

Acho de bom tom confessar que esta é minha segunda experiência com o pudim. A primeira - apesar do preparo simples e de toda paciência enquanto o dito cujo encorpava na geladeira - no momento de desenformar, sob olhares ansiosos, meus e de meus filhotes, Sandrinha e Davi, meu pudim desabou, desmontou sobre a bela travessa que havia reservado a ele. Ficou horroroso, parecia ter sofrido um ataque aéreo terrorista. Para as crianças - ainda bem que só haviam elas como testemunhas - tudo virou festa. Verem meu pudim em ruínas, enquanto eu levantava a forma, foi divertido. Vê-las dando colheradas e mais colheradas no pudim desmoronado me fez esquecer a frustração. Acabou virando festa.

Já são quase meia noite , lá se vão seis horas de espera novamente, os filhos já estão dormindo, comigo apenas o computador e o Jô Soares com um anônimo na minha tv. Fiz alguns ajustes na receita e decidi pagar, melhor, esperar pra ver. Numa ultima checada, a dez minutos atrás conclui que era o momento de desenformar. Decidido, num só golpe, virei a forma, senti a calda escorregar e chegar na travessa. Apreensivo forcei um pouco a vasilha para cima, olhei para a televisão, o auditório ria, talvez mais uma das deliciosas sacadas do gordo. Mais confiante retirei totalmente a forma e , aí meu deus, deu certo, lindo e inteiro. De um marfim brilhante nas laterais e caramelo escuro em cima, minha sobremesa desta vez se segurou, manteve-se em pé. Feliz da vida, vaidoso, desejei platéia, alguém para dividir meu entusiasmo. Talvez não as crianças, desconfio que elas vêem mais graça no pudim em escombros. Na televisão, como se pudesse ouvir meu desejo o Jô se aproximou da câmera, olhou do lado de cá e num gesto de aprovação disparou: Beijo do gordo.

Estou satisfeito, valeu esperar, a sobremesa ficou deliciosa.
Desenformado, faltando um pedaço, meu pudim volta a geladeira.
Ops, faltou a foto.

PUDIM DE LEITE

Ingredientes

Para a calda

160 g de açúcar
75 ml de água

Para o pudim

1 l de leite
2 colher de chá de essência de baunilha
180 g de açúcar
6 gemas
4 ovos

Preparo

Calda

Derreta o açúcar em uma panela. Acrescente a água e mexa com cuidado até que o caramelo dissolva totalmente. Regue uma forma para pudim com o caramelo, cobrindo o fundo e as laterais.
Preaqueça o forno a 170ºC.

Pudim

Numa panela, ferva o leite com a baunilha e metade do açúcar. Bata o açúcar restante com as gemas e os ovos até ficar homogêneo.
Despeje, aos poucos o leite fervido nessa mistura, mexendo sempre.
Distribua na forma caramelizada e asse em banho-maria por cerca de 50 minutos ou até que esteja firme. Retire do forno, deixe esfriar e refrigere por, no mínimo 6 horas. Desenforme e sirva

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Dry-martini - mexido, e não batido




Ernest Hemingway teria dito uma vez que se alguém se perder num lugar ermo, deserto, sem o menor sinal de vida, não precisa se desesperar. Basta preparar um dry-martini. Imediatamente vai aparecer alguém do nada e dizer: você esta preparando o drink de forma errada.

Exageros a parte, não é difícil encontrar quem prepare um dry-martini, ou apenas martini para os íntimos, de forma diferente. A maioria dos barmans e apreciadores conhecem uma receita inédita para o coquetel mais famoso do mundo.

Batido ou mexido, com azeitonas verdes ou casca de limão, esse drink seco, cheio de controvérsias, leva em sua preparação o gim como ingrediente base e vermute bem seco como coadjuvante. As discussões mais calorosas quase sempre diz respeito a dosagem certa dessas bebidas e a forma como são misturadas. Alguns defendem apenas algumas gotas de vermute sobre pedras de gelo, seguido por uma dose de gim, outros preferem, como gostam de brincar, apenas a sombra da garrafa do vermute sobre o destilado.

Cheio de lendas e rituais o dry- martini tornou-se ícone pop da cultura ocidental e conquistou apreciadores no mundo inteiro, anônimos e celebridades como John Doxat - famoso escritor americano que dedicou um livro inteiro sobre a bebida - e o mais famoso agente secreto do cinema, James Bond, que prefere bebe-lo com vodca, em vez de gim e batido, nunca mexido.

E você, como gosta de preparar seu dry-martini?

Vou dar minha contribuição nessa discussão e postar minha receita preferida.

Cheers.

DRY-MARTINI

Ingredientes

1 dose de London Gin
1/4 dose de vermute Noilly Pratt
Casca de limão
1 azeitona verde
Gelo

Preparo

Passe a casca de limão no interior de uma taça de martini. Descarte as cascas. Encha a taça com gelo e reserve.
Num copo misturador coloque 6 pedras de gelo e sobre eles o vermute.

Acrescente o gin na mistura e com o auxilio de uma colher bailarina misture as bebidas delicadamente por pouco tempo.
Descarte o gelo e o excesso de água da taça.
Coe a bebida na taça gelada e mergulhe a azeitona verde, espetada em um palito. Sirva imediatamente

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Salada de pepino com uvas itália e hortelã - sabor e leveza


Composto de 95 % de água, rico em fibras e de teor de calorias, o pepino é excelente opção para uma salada leve e refrescante nesses dias de sol a pino e baixa umidade. Da família do melão, do chuchu e da melancia, ele esta presente quase sempre em saladas, sanduíches frios e picles.
Em fatias, ralado, em cubos, sozinho ou acompanhado de outros ingredientes, o pepino, com seu sabor suave, combina muito bem com um vinagrete básico (ver receita no post - azeites, especiarias e sabores) ou com molhos aromatizados com menta.
Gosto muito de prepara-lo com uvas Itália e molho de iogurte com hortelã. Ah, e servir gelado.

SALADA DE PEPINOS COM UVA ITÁLIA E HORTELÃ

Ingredientes

4 pepinos japonês
2 colher (chá) de sal
200 g de uva itália
2 colher (sopa) de hortelã fresca picada
7 colheres (sopa) de iogurte natural desnatado
4 colheres (sopa) de maionese light
Pimenta do reino moída na hora (opcional)

Preparo

Corte o pepino em cubos pequenos, cerca de 0,5 cm, com casca. Disponha-os bem espalhados em uma peneira grande. Polvilhe sal e deixe eles desidrataram por 20 minutos.

Pique as folhas de hortelã. Reserve

Corte as uvas ao meio e retire as sementes. Corte cada metade ao meio de novo. Reserve

Enxágüe os cubos de pepinos em água corrente para eliminar o excesso de sal.

Numa tigela, junte as uvas, os cubos de pepinos e a hortelã. Acrescente o iogurte desnatado, a maionese light. Misture bem. Acerte o tempero com sal e pimenta do reino. Leve a geladeira. Sirva gelada.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Vinhos, sem tropeços - vida engarrafada


Aprendi que vinho é bebida viva, um fermentado que esta sempre em evolução. Que, assim como nós, ele nasce, cresce, amadurece, atinge seu melhor momento, envelhece e morre. Se tratado de maneira correta - armazenamento, temperatura,
transporte - não terá sua vida abreviada por doenças causadas, muitas vezes, por simples descuidos.

Quando envelhecido com tranqüilidade o bom vinho enriquece. Suas diferentes características - taninos, acidez, frutas, álcool - se equilibram, e nos presenteia com uma bebida harmoniosa.

Tratando de uma bebida viva, no momento de servi-lo, alguns detalhes não podem passar despercebidos e comprometer todo o trabalho de guarda. Servir e degustar um vinho corretamente exige conhecimento e dedicação.

Pense nisso quando for abrir a próxima garrafa:

Ao abrimos uma garrafa de vinho, o oxigênio envolve o liquido e o acorda. Nesse momento a bebida se revitaliza, ganha força, seus aromas e perfumes se desprendem e se tornam evidentes. Se possível, dê um tempo ao vinho depois de aberto, ou jogue-o com vigor num decanter para oxigenar. Perceba que a cada minuto ele irá crescer, melhorar.

Jamais arrolhe o vinho durante a degustação, isso interrompe seu processo de crescimento, vai força-lo de novo a prisão e, sem oxigênio, vai voltar a hibernar.

Deguste o vinho do começo ao fim, note o quanto ele se desenvolve, como cada taça é única e cheia de sensações que teimam em nos surpreender.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Azeites aromaticos - óleos, especiarias e sabores


Pensamos em azeite sobretudo como parte de tempero para saladas verdes, mas ele também e usado de muitas outras maneiras: em marinadas, em saladas de vegetais , grãos, salada de macarrão, regados em preparações quentes e conservas. Assim como o vinho, cada azeite tem uma textura, aroma, sabor e corpo diferentes. E a definição do qual é melhor vai de acordo com o paladar de cada pessoa.

Segundo a publicação Revista do Vegetariano, o tipo de solo, colheita, manuseio e tempo que as azeitonas levam para serem prensadas - não pode passar de cinco horas depois de colhidas - influenciará no grau de acidez e determinará se o azeite será extra-virgem (menos de 1% de acidez), virgem (menos de 1,5%) ou virgem fino (menos de 3%).

Compre óleos levando em conta tanto seu sabor quanto seu custo. Eles podem ter sabores próprios, ou podem servir apenas para levar outros sabores para uma vinagrete ou molho. Também costumam ser aromatizados para serem usados em saladas e conservas.

Separei algumas idéias deliciosas que podemos fazer, tendo um bom azeite em mãos.

Primeiro algumas dicas para fazer azeites aromáticos, que, além, de saborosos são ótimos para decorar uma mesa cheia de saladas e quitutes frios. Depois uma receita e dicas para um vinagrete perfeito para saladas.

Bom proveito

AZEITE AROMATIZADO COM MANJERICÃO


100 g de manjericão
30 g de folhas de salsa
500 ml de azeite

Preparo

Escalde o o manjericão e a salsa em água fervente por 20 segundos. Retire-as da água, coloque-as em água gelada e escorra-as bem. Seque-as em papel absorvente.

Bata as ervas escaldadas com metade do óleo, no liqüidificador até ficar uma mistura homogênea. Com o liqüidificador ainda funcionando, acrescente o azeite restante.

Se desejar, coe o azeite aromatizado com um filtro de café se desejar uma azeite mais claro, passando em seguida para uma garrafa bem limpa e seca.

Feche a garrafa e leve geladeira.

Dica.: você pode substituir o manjericão por outras ervas fresca, apenas mantenha a salsa para obter uma cor verde brilhante no azeite aromatizado


AZEITE AROMATIZADO COM ANIS ESTRELADO E CANELA EM PAU

Ingredientes

250ml de azeite


1 colher (sobremesa) de pimenta calabresa seca
1 colher (chá) de cravo
1 pedaço de canela em pau
1 anis estrelado 

Preparo

Em uma frigideira, aqueça a pimenta calabresa seca, o anis, o cravo e a canela para liberar aromas e eliminar qualquer microorganismo que possa se desenvolver no azeite aromatizado. Com o fogo baixo, acrescente 1/3 do azeite na frigideira , aqueça sem ferver. Retire do fogo, adicione o azeite restante a mistura. Coloque em uma garrafa limpa e seca. Leve a geladeira.

Sugestão de uso: tortas, sorvetes, crepes doces e bolos.


RECEITA DE VINAGRETE BÁSICO PARA SALADAS


Ingredientes


150 ml de azeite
30 ml de vinagre de maçã
1 colher chá mostarda em pó
Sal a gosto
Pimenta do reino moída na hora a gosto

Preparo

Misture o vinagre com a mostarda, o sal e a pimenta do reino. Adiçione o azeite aos poucos enquanto bate a mistura até emulsificar. Acerte os temperos. Use imediatamente ou leve a geladeira até o momento de usar.

Dicas para um bom vinagrete:

- antes de misturar o azeite, primeiro dissolva o sal e outros temperos no vinagre. Só assim coloque o óleo.

- você pode usar diferentes tipos de óleos no vinagrete, inclusive os azeites aromatizados

- o vinagre também pode ser substituídos ou combinados com outros tipos de ácidos como: aceto balsâmico, frutas cítricas, vinho branco ou tintos.

- usando como referencia a receita básica de vinagrete, ouse e crie diferentes misturas para as mais variadas saladas.

- depois de um tempo guardado o vinagrete vai se separar. Guarde- o em vidro com tampa, assim quando tiver que usa-lo novamente, fica mais fácil para mistura-lo.

Gostaram das dicas?

Em breve posto deliciosas saladas usando os azeites aromatizados e vinagretes.

Inté.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Vinhos, sem tropeços - E se eu não gostar do vinho?

Voce não precisa ser enólogo, enófilo, sommelier ou algo parecido para degustar um vinho sem fazer feio. Claro, o mundo dos vinhos esta cercado de rituais e etiquetas
que confunde a cabeça até de quem é entendido no assunto. Acertar logo na primeira garrafa vai ser um pouco difícil com tantas castas, terroir, e nuances (isso mesmo, o mundo dos vinhos tem vocabulario próprio). Mas, com um pouco de paciencia, uma boa amizade com o somellier do restaurante, algumas pesquisas na internet e atento as dicas que a partir de hoje voce vai poder acompanhar aqui no blog, garanto que sua vida vai ficar mais facil no que se refere a vinho.

Boa leitura e bom proveito.

E se eu não gostar do vinho, posso devolver?

Você só deve recusar o vinho que escolheu se este estiver defeituoso. Se o vinho está perfeitamente bom mas não era bem o que você queria, paciência. Contudo se foi o sommelier que escolheu o vinho, esta troca é mais fácil. Se você for trocar o vinho, não por outra garrafa do mesmo, mas por um vinho diferente, a etiqueta manda que você não peça um vinho muito mais barato, pois pode parecer que você se arrependeu do preço e não do vinho.

A maioria dos restaurantes irá aceitar a recusa da garrafa sem discussão. Caso o sommelier discorde de você em relação à sanidade do vinho, este deve indicar ao cliente para que não troque por uma outra garrafa do mesmo vinho, pois neste caso o problema não era do vinho mas de incompatibilidade deste com o  gosto do cliente. A tolerância na questão da troca varia muito de restaurante para restaurante, nem todos seguem o lema “o cliente tem sempre razão”. Vale sempre a conversa, o entendimento e o bom senso.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Caldos, sopas e renites



Há dias andava com vontade de saborear um caldo de milho verde com parmesão, muito comum aqui em casa em época de inverno.

Há semanas também espero por um dia frio, uma noite chuvosa - como cenário - para uma sopa bem quente com generosas fatias de pão cascudo e bom vinho.

Segunda-feira passada tive um estimulo. Fui pra cozinha decidido a preparar meu caldo de milho, e , de quebra, um saboroso creme de cabotia com cream-cheese.

Não foi um começo de semana de temperaturas baixas, muito menos chuvoso, alias, um dia seco e quente. Mas por conta de uma renite atacada e uma inflamação na garganta, que me sentenciou a engolir somente coisas liquidas, pude saciar minha vontade de caldos. Sem vinhos, claro, no máximo água natural, por conta dos remédios.

Valeu o esforço, os caldos ficaram ótimos.
Eu já estou bem melhor

SOPA DE MILHO

Ingredientes:

1 cebola picada
2 dentes de alho picado
4 colheres (sopa) de azeite
2 lata de milho escorrida
3 colheres (sopa) de farinha de trigo
1,200 l de caldo de legumes aquecido
30 g de queijo parmesão ralado
Sal e pimenta do reino quanto baste

Preparo:

Refogue a cebola e o alho no azeite. Misture o milho e cozinhe por dois minutos. Acrescente a farinha e frite, mexendo, até dourar. Junte o caldo e deixe ferver. Retire do fogo e bata no liquidificador. Passe por uma peneira, devolva à panela e deixe ferver. Acerte o tempero. Sirva com parmesão ralado por cima.

CREME DE ABOBORA COM CREAM-CHEESE:

Ingredientes
1 k de abóbora descascada e cortada em cubos pequenos
6 colheres (sopa) de azeite
1 cebola picada
2 colher (chá) de gengibre picado
1 1/2 litro de caldo de legumes aquecido
4 colheres (sopa) de cream cheese
Sal e pimenta do reino a gosto

Modo de preparo
Em uma panela, aqueça o azeite, junte a cebola, o gengibre e a abóbora. Refogue por 5
minutos, mexendo de vez em quando.
Junte o caldo de legumes e cozinhe até a abóbora desmanchar. Deixe esfriar e bata no liquidificador até formar um creme.
Volte a panela, aqueça e misture o cream cheese. Acerte o tempero com o sal e a pimenta.

Dicas: se preferir substitua o cream cheese por requeijão.













segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Risoto, como te adoramos ...



Um bom Risoto pede alguns cuidados durante a preparação.
O arroz arborio é o mais indicado para a preparação. De grãos curtos, é rico em um tipo de amido que se desprende do arroz durante o cozimento, dando a cremosidade característica do prato. Cebola e manteiga são complementos aromáticos indispensáveis, mas qualquer ingrediente pode ser agregado ao risoto, enriquecendo, assim, o seu aroma.
A panela deve ter o fundo grosso para reter bastante calor e poder cozinhar o arroz sempre em fogo alto, sem grudar no fundo. Quando finalizar o risoto com manteiga e parmesão faça isso com a chama apagada. Sirva imediatamente após o preparo.
Acrescentando diferentes ingredientes em uma receita básica, conseguimos fazer risoto de muitas formas - carne, vegetariano, misturando frutas com legumes ou carnes - claro que, sempre respeitando o tempo de cozimento de cada ingrediente e incorporando-o no tempo certo.

Primeiro vamos fazer um receita básica de risoto, que por si só já é muito saborosa, em seguida mais duas receitas bem saborosas. Siga a risca a quantidade dos ingredientes e todas as dicas de preparo. Certifique de que possui todos os ingredientes e que estes estejam separados por peso e medidas conforme pedido na receita. Tudo ok?

Vamos para as receitas:

RECEITA BÁSICA DE RISOTO


120 g de manteiga sem sal gelada
15 g de cebola picada grosseiramente
350 g de arroz arborio
100 ml de vinho branco seco
1,250 l de caldo de galinha (ou mais se necessário) quente
50 g de queijo parmesão ralado na hora

Preparo
Numa panela de fundo largo, derreta 20 g de manteiga. Acrescente a cebola picada e deixe-a ficar translúcida.
Acrescente o arroz arborio e toste até que o grãos fiquem bem envoltos na manteiga e bem quentes
Coloque o vinho branco e mexa até secar completamente.
Acrescente uma concha do caldo mexendo sempre. Quando secar, acrescente mais uma concha e assim sucessivamente, sem parar de mexer até que o arroz esteja al dente e cremoso.
Retire a panela do fogo e acrescente a manteiga restante e o queijo parmesão. Sirva imediatamente.

RISOTO DE FIGO SECO E PRESUNTO CRU

Ingredientes
1 receita básica de risoto
150 g de Figo seco fatiado
50 g de gorgonzola
150 g de presunto cru em fatias

PREPARO
No meio do cozimento da receita básica acrescente o Figo seco e, no final, com o
fogo desligado, o gorgonzola com a manteiga e o parmesão. Sirva com as fatias de presunto cru.
RISOTO DE FUNGHI SECCHI

Ingredientes
70 g de fungui bem lavado, de molho em 1,500 l de água morna por 1 hora
1 colher sopa de Salsa picada
1 dente de alho
140 g de manteiga gelada
15 g de de cebola picada grosseiramente
100 ml de vinho branco seco
50 g de queijo parmesão ralado na hora
50 g de gorgonzola
350 g de arroz arborio
Sal e pimenta do reino moída na hora a gosto

Preparo
Retire o funghi da água morna e reserve o liquido.
Refogue o cogumelo em 20 g de manteiga com o alho. Tempere com sal e pimenta do reino.
Acrescente a salsa e reserve.
Prepare a receita básica de Risoto usando a água do funghi em vez do caldo de galinha. Nos últimos 5 minutos de preparo acrescente o refogado de funghi. Finalize com o gorgonzola, a manteiga e o parmesão.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Salada Dakota - comidinha francana



Se você freqüenta bares e restaurantes na cidade de Franca, interior de São Paulo, com certeza já ouviu falar em salada Dakota.

Assim como o Filé a Jk, a salada Dakota está presente no cardápio da maioria dos tradicionais estabelecimentos gastronômicos da cidade. Motivo de orgulho, arrisco dizer que, além do sapato, aqui também é a terra da Dakota e do Jk.

Por vezes presenciei deliciosas discussões sobre qual restaurante ou bar teria em seu menu, o melhor Jk, ou a melhor Dakota. Tive a experiência de saborea-los em algumas casas da cidade e,sim senhor,tenho o meu lugar preferido. Só não vou provocar essa deselegância aqui no blog. Esse segredo não revelo.

Digo que cada chef tem seu modo exclusivo de preparar cada prato. Detalhes, toques, que por vezes transformam um simples prato numa bela iguaria. Ja vi Dakota com batatas palha misturadas aos ingredientes, outras vezes apenas decorando o prato. Gostei muito uma que me foi servida dentro de uma cestinha feita com queijo parmesão. Já provei Jk de vários tipos de carne - file mignon, frango, peixe - com arroz brio-brio feito com ovos caipira e outros que nem ovos iam, colorido apenas com açafrão da terra. Dakota com maçã verde, abacaxi, frutas secas. Tudo isso já provei.

Certos detalhes todos parecem concordar, no caso da Dakota: acelga nova cortada a chifonade (em tiras bem finas), peito de frango cozido e desfiado, batata palha e molho aromatizado com manjericão são ingredientes indispensáveis nesta salada. Frutas frescas, secas e vegetais são sempre bem vindos para incrementar o preparado.

Também tenho minha receita de Dakota. Adoro prepara-lá em almoço com amigos. É sempre garantia de elogios por parte de todos.

DAKOTA

Ingredientes:

1 maço de acelga pequena
1 peito de frango cozido com sal e desfiado


150 g de uvas passas pretas
1 maçã verde descascada em cubos
100 g de batata palha

Molho:
1 lata de creme de leite
250 g de maionese
Suco de 1 limão
1 colher (sopa) de mostarda
Folhas de manjericão
Sal e pimenta do reino quanto baste

Modo de Fazer:
Desfolhe a acelga, separe as folhas mais tenras. Lave as em água corrente e deixe descansando em água gelada por pelo menos 30 minutos - isso as deixara mais crocantes.
Seque bem as folhas e corte em tiras bem finas.
Numa bacia misture a acelga, o frango, a maçã e as passas. Reserve

Bata os ingredientes do molho no processador, acerte o tempero com o sal e a pimenta.

Misture o molho na salada.
Coloque a batata palha somente no momento de servir.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Pão caseiro da dona Lena



Da porta da sala pude ouvir a voz dela. Aguardava muito isso. Após uma semana de angustia e apreensão, vi minha mãe de novo em casa. Descansava em seu quarto depois de passar por uma cirurgia pra sanar uma hérnia que teimava em incomoda-lá. A vontade de abraçar era forte, mas por conta do curativo pós cirurgia me contentei em beija-lá na testa e trocar carinhos com o olhar. Engraçado como após todos esses anos parece que minha mãe nunca mudou, nunca envelheceu, ainda é a mesma que corria atras dos filhos pela velha casa de colônia onde vivemos grande parte da infância. Lembro dela produzindo aromas e sabores em seu forno e fogão a lenha que ficava no fundo da velha casa. Dali saiam, entre muitas delicias, fornadas de pães, roscas, broas, doces caseiros. Gente, que delicia o pão caseiro, ainda quente, com manteiga ou doce de leite que ela fazia.
" Mãnhe, cadê meu café com leite?". Lá vinha ela com uma caneca de alumínio enorme, cheia até a boca, com meu pedido. Deu saudades.

Levantei da beirada de sua cama, fui pra cozinha, e, de lá do quarto, minha mãe foi passando todas as dicas e informações enquanto eu punha a mão na massa, empenhado em fazer um pão caseiro a altura daquele da minha infância.

Uma hora e meia depois minha mãe aprovou meu pão, fiquei envaidecido, orgulhoso. Voltei pra cozinha achei uma grande caneca de alumínio, levei pra ela cheia de café com leite

PÃO CASEIRO DE MINHA MÃE


Ingredientes


2 xícaras (chá) de leite morno
½ xícara (chá) de óleo
3 ovos
1 colher (café) de sal
1 colher (sopa) de açúcar
30 g de fermento biológico fresco
1 kg de farinha de trigo

Preparo

Bata no liquidificador todos os ingredientes menos a farinha. Peneire a farinha. Coloque metade da farinha em uma tigela e despeje a mistura do liquidificador.

Misture e acrescente o restante da farinha aos poucos até que fique homogêneo e não grude nas mãos. Se for necessário, acrescente mais farinha de trigo.

Cubra a massa com um plástico filme e deixe descansar por cerca de 30 minutos ou até que dobre de volume.


Abra a massa em uma superfície enfarinhada, corte em pedaços e molde os pães no formato de sua preferência.

Coloque em uma assadeiraexortada com papel manteiga e leve para assar no forno preaquecido (200 ºC) por cerca de 30 minutos ou até que estejam dourados.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Focaccia




Ontem foi o encerramento do curso de Garçom e Garçonete que ministro pelo Fundo Social de Solidariedade de Franca - turma boa, já estou com saudades.
Como de costume, decidimos que na aula de encerramento faríamos uma festinha de despedida. Combinamos que cada aluno deveria levar um quitute, algum preparado, para montarmos um bufê bem farto e bonito.. O fundo social ficou por conta dos refrigerantes e eu de montar algumas tábuas de frios. Horas antes da nossa aula de encerramento, na parte da manhã, montei algumas tábuas com diversos queijos e frios. Acabei cedo, eu tinha muito tempo até o evento. Resolvi fazer uma focaccia recheada com tomates, ervas e azeite bem aos moldes italiano. Só precisei achar meu livro 400g de técnicas culinárias e folhear até meu capitulo preferido: panificação. Aí foi só achar a receita , separar os ingredientes e por a mão na massa.

Adoro fazer pães. Gosto de cada etapa: pesos e medidas, fermentação, massa crescendo, modelagem, forno. Como num ritual, vou passando por rodos os estágios da preparação com muito respeito, com muita dedicação. No final se tudo certo, o forno devolve meu trabalho em forma de um pão macio, de casca crocante e um perfume deliciosamente atrevido que envolve a casa toda.

Bem, nossa mesa ficou linda, cada aluno se esforçou ao máximo e o resultado foi um bufê variado e muito farto. Uma noite regada a boa comida, risadas e boas histórias. Parabéns a todos.


FOCACCIA

Ingredientes

Massa
500 g de farinha de trigo
20 g de fermento biologico fresco
10 g de açúcar
300 ml de água morna
70 ml de azeite
10 g de sal

Salmoura
20 ml de água
2 pitadas de sal
50 ml de azeite

Preparo

Numa bacia media, peneire a farinha de trigo e faça um vulcão. Coloque no centro do vulcão o fermento, o açúcar, o sal e 100 ml de água. Misture bem até o fermento dissolver.
Misture bem a massa, adicionando a água restante aos poucos e o azeite, até obter uma massa lisa e elástica.
Forre o fundo de uma forma média com papel manteiga untado com azeite, e sobre ela esparrame a massa, preenchendo o máximo possível a assadeira.
Numa tigela, misture todos os ingredientes da salmoura até ficaram emulsionados. Pincela a massa com essa mistura, cubra e deixe descansar por 40 minutos.
Faça alguns furos na massa descansada e polvilhe temperos e ervas a gosto ( ex.: manjericão, alecrim, orégano, tomate cereja, queijos, etc) e leve ao forno preaquecido a 220ºC por aproximadamente 35 minutos. Assim que a focaccia sair do forno, pincele novamente com a salmoura.

Olha ai a turma responsável pela deliciosa noite



domingo, 19 de agosto de 2012

Cuscuz paulista com frango




Faço parte de um projeto social aqui em Franca. Ensino técnicas da cozinha básica para pessoas que querem entrar no mercado de trabalho. Entre aulas praticas e teóricas, gosto de preparar receitas de pratos clássicos para os alunos. Dia desses o tema da aula seria farinhas, e depois de falarmos bastante sobre o assunto, prometi fazermos um delicioso cuscuz paulista. Adoro cuscuz paulista, tanto pelo sabor como pela apresentação. Um prato perfeito para um almoço em família e amigos. Cumpre muito bem a tarefa de decorar a mesa e atrair olhares curiosos. Para mim, quanto mais colorido o cuscuz, melhor.
Já a algum tempo eu não preparava o cuscuz, decidi que não queria ter surpresa durante a aula, ver meu cuscuz desmoronar sob olhares de alunos decepcionados não estava em meus planos. Resolvi então fazer em minha casa, um cuscuz teste antes da tal aula. Juntei todos os ingredientes que iria precisar. Lavei, higienizei, piquei e organizei minha bancada. Preparei um refogado bem aromático com todos os ingredientes que iriam enriquecer meu cuscuz. Acrescentei o caldo de galinha, bem quente, acertei o tempero e fui colocando a farinha, aos poucos,e mexendo para misturar bem. Nesse momento tive que decidir como iria servir meu cuscuz - mole, com menos farinha ou para corte, com mais farinha e enformado numa forma de buraco. Optei pela segunda alternativa, acrescentei um pouco mais de farinha de milho, deixei cozinhar por 4 minutos ou até começar a soltar da panela. Ainda quente despejei o cuscuz na forma previamente untada com óleo e decorada com fatias de tomate, ovos e ervilhas. Aí foi só deixar esfriar um pouco pra ele encorpar e desenformar. Alias, nesse momento, adoro o clima de suspense criado pelas pessoas ao redor enquanto levanto a forma e, aos poucos o cuscuz vai se revelando. Saiu intacto da forma, lindo e saboroso. Fiquei tranquilo para preparar para os alunos no dia seguinte.


CUSCUZ PAULISTA COM FRANGO

Ingredientes:


5 colheres (sopa) azeite
1 cebola média picada
2 dentes de alho amassado
1/2 peito de frango cozido e desfiado
2 ovos cozidos e fatiados em rodelas
2 tomates fatiados em rodelas
1 tomate picadinho
1 lata de milho verde
4 xícaras de farinha de milho (em flocos)
1 litro e 1/2 de caldo de galinha
1 xícara de ervilhas congelada
1/2 xícara de cenoura crua ralada em ralo grosso
3 colheres de sopa de extrato de tomate
sal e pimenta do reino quanto baste

Modo de preparo:


Unte uma forma de furo no meio com um pouco de azeite. Decore o interior da forma com fatias de ovos cozidos, tomates em rodelas e ervilhas, reserve.
Numa panela grande aqueça o azeite. Junte a cebola, deixe fritar um pouco e coloque o alho.
Acrescente o frango já cozido e desfiado. Deixar fritar um até ficar um pouco dourado.
Adicione a cenoura, o tomate picado, o milho verde, a ervilha que sobrou da decoração e o extrato de tomate.
Coloque sal e a pimenta do reino. Misture bem.
Adicionar o caldo de galinha (um litro e meio) quente. Nessa etapa fazer a correção do sal.
Adicionar a farinha de milho. Coloque uma xícara de cada vez e mexa até incorporar, só então adicione a outra xícara e assim por diante até ter adicionado as 4 xícaras.
Deixar cozinhando por uns 4 minutos. Ela vai ficar com uma aparência de vulcão, gerando bolhas grandes que explodem. Cuidado para não se queimar.
Depois de cozinhar por uns 5 minutos, despejar aos poucos na forma previamente preparada.
Esperar esfriar um pouco e desenformar para servir. E está pronto.